JUSTIFICATIVAS
“Quando
o poço está seco, conhecemos o valor da água.”
(Benjamin Franklin)
“A
água que mata a sede é a mesma que mata a fome. Sem o
bom manejo dela, o mundo não dobrará a produção
de alimentos até o ano 2020.”
(Norman Borlaug, agrônomo, Prêmio Nobel da Paz)
“Com
a poderosa tecnologia que temos disponíveis, já realizamos
dezenas de perfurações em busca de água. Infelizmente,
só estamos achando petróleo.”
(Mohamed Dib, prefeito de Bagdá)
“Estamos
estudando a possibilidade de buscar água do Rio Tietê no
interior do estado para suprir a demanda na capital.”
(Secretario de Recursos Hídricos de São Paulo)
“Dezenas
de nações da África, do Oriente Médio e
da Ásia Central, a água potável tornou-se uma riqueza
mais cobiçada que o petróleo. A tal ponto, que conflitos
pela água colocam, não é de hoje, mais de 60 países
literalmente em pé de guerra.”
(Jacques Chirac)
“O
consumo e a poluição fazem da água um recurso natural
cada vez mais valioso, porque cada vez mais torna-se insuficiente.”
(Joelmir Beting)
“O
Brasil é dono de 8% do estoque mundial de água doce. E,
titular de um terço do desperdício universal. Sem contar
a degradação dos mananciais.”
(Especialistas da ONU)
“Os
quase 10 milhões de paulistanos, estão desperdiçando
mais de 30% da água disponível. Pois ela já está
sendo puxada de mananciais localizados a mais de 120 quilômetros
do marco zero da Praça da Sé. A “crise da água”,
em São Paulo, pode estourar em menos de cinco anos. Com rodízio
permanente de abastecimento.”
(Técnicos da Sabesp, em 1998)
“A
medida em que aumentam o consumo de água e a sua contaminação,
crescem os problemas econômicos – tais como os custos do
tratamento, a limitação para a agricultura e a indústria
– e as ameaças para a saúde.”
(Prof. José Galizia Tundisi – Instituto Internacional de
Ecologia)
“Todas
estas alterações (poluição e desperdício)
no ciclo hidrológico, deverão resultar em migrações
de populações, aumento de aridez e de semi-aridez em muitas
regiões do Estado de São Paulo.”
(Prof. José Galizia Tundisi – IIE)
Na
região sudeste, onde se insere o Estado de São Paulo,
o crescimento da urbanização e a ampliação
do parque industrial, o crescimento populacional e o aumento dos usos
múltiplos da água estão limitando o desenvolvimento,
aumentando os custos do tratamento e tornado a água tratada um
bem extremamente caro. Os dispêndios em tratamento de água,
despoluição e conservação têm aumentado
sistematicamente em todos os municípios do estado.
Apesar desses municípios estarem situados próximos a rios,
há uma notável escasses de água, devido aos efeitos
cumulativos dos processos ambientais e usos múltiplos que são
de um amplo espectro: agricultura, indústria, piscicultura, navegação,
recreação entre outros.
Essa escasses vem afetando áreas cada vez mais extensas na região
central do Estado de São Paulo, sendo um dos principais e mais
urgentes desafios a serem enfrentados. Como agravante e cientificamente
comprovado, uma região sujeita a migração de suas
populações, estagnação, e o que é
ainda pior, e vem ocorrendo, o seqüestro das águas de suas
bacias hidrográficas pelos municípios da grande São
Paulo.
Inovando, acreditamos que através de uma educação
ambiental incisiva e dinâmica, utilizando imagens de documentários
elaborados por produtoras especializadas ao tema, como a BBC e TV Globo,
sensibilizem as crianças, jovens e adultos, sobre os efeitos
que a interferência humana vem provocando nos ecossistemas, gerando
esses graves distúrbios.
Disponibilizado gratuitamente, certamente atrairá a atenção
do grande publico, pois o cinema é o espetáculo que nos
prende, seu ambiente, a sonorização e as imagens apresentadas
na sua grande tela sempre exerceu nas pessoas grande fascínio.
Com sua formula mágica, o cinema encaixa-se como um importante
instrumento de aprendizado, divulgação e sensibilização.
Exatamente três poderosas ferramentas que o meio ambiente tanto
necessita.