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Ao
lado da agricultura de subsistência dos povoados que cresciam
às margens do Tietê, desenvolveu-se uma das lavouras
mais antigas de São Paulo, responsável pelos primeiros
passos que viviam a transformar o estado num dos locais mais prósperas
do país. Coincidindo com o declínio do ouro, a cana-de-açúcar
encontrou no vale do Médio Tietê umas das regiões
ideais para sua expansão, passando, em pouco tempo, a dominar
a economia paulista.
As terras férteis, os trechos navegáveis do rio atuando
como via de escoamento da produção, o comércio
que as monções haviam propiciado com os núcleos
de mineração, as condições econômicas
e sociais e ainda, as medidas governamentais favoráveis ao
comércio exterior e à valorização do
porto de Santos, fizeram com que os engenhos do Médio Tietê
se expandissem continuamente, por toda a região, a partir
de meados do Século XVIII. Em pouco tempo a lavoura açucareira
tornou-se o motor da economia paulista, e com ela floresceram as
cidades da região. |
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