A
Vegetação Silvestre e os Animais
Nas
florestas latifoliadas, predominavam espécies de árvores
como pau-marfim, peroba, cedro, jequitibá-branco, palmeiras e diversas
variedades de frutíferas silvestres. Na mata ciliar, espécies
que suportam umidade elevada, como a figueira-preta, o ingá, o
genipapo, o bacuri e o jatobá. Nas matas de várzea, que
ocorriam na região ocupada por solos pantanosos e permanentemente
úmidos ao longo de todo o Tietê, predominavam as formações
arbustivo-arbóreas, com espécies como a capororoca, a pimenta-do-brejo,
a pindaíba e a figueira; e formações herbáceas,
com espécies como a banana-do-brejo, o aguapé-de-rama, a
ninfea e a erva-de-santa-luzia. A região apresentava, ainda, diversas
espécies aquáticas flutuantes ou que viviam emersas.
Nas últimas décadas, a destruição dessas formações
vegetais provocou umas grande redução nas espécies
de animais que habitavam a região. Originalmente, as florestas
latifoliadas contavam com grande variedade de animais vocalizadores ou
de
hábitos arbóreos, como bugios, macacos-prego, mutuns, jacus
e papagaios. Nas matas ciliares, a fauna típica era composta por
capivaras, catetos, lontras e mamíferos menores, como a paca e
o mão-pelada, além de aves como mutuns e saracuras. Nos
cerradões, ambientes de transição entre o cerrado
e as florestas latifoliadas, havia espécies comuns aos dois ecossistemas,
como o bugio-preto, o tamanduá-mirim, o veado-mateiro, o tatupeba,
e aves como o gavião-carijó, a gemedeira e o surucuá. |