As
Usinas se Mutiplicam
 De
acordo com o arquiteto Julio Katinsky, em "Das Pequenas Usinas às
Grandes Barragens", a concepção das usinas hidrelétricas
do estado de São Paulo pode ser esquematizada segundo alguns momentos
qualitativamente diferentes. O primeiro caracteriza-se pela projeção
das usinas de forma atender a demandas pontuais, tais como grandes empreendimentos
fabricas ou cidades e regiões circunvizinhas.
Nesse sentido, a
Companhia de Força e Luz de Rio Claro seria o exemplo mais significativo
de atendimento urbano; e as usinas hidrelétricas do grupo Ermírio
de Moraes, em Sorocaba, de atendimento a indústrias particulares.
Nos dois casos, os empreendimentos eram privados.
Ao lado destas, as multinacionais do setor energético, com os mais
altos investimentos da época, impunham um ritmo próprio
à construção de hidrelétricas, multiplicando
rapidamente as iniciativas e implantando usinas por todo o estado.
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